terça-feira, 16 de dezembro de 2008




Caminhando eu avisto no meu horizonte uma neblina intensa ofuscando a minha óptica real da loucura.
Sei que caminho avante a solidão, e tenho medo.
Não quero ficar só, mas as mãos dos meus amigos e amores estão se afastando.
Aproximo-me da intensa neblina (estou cada vez mais só), e ao chegar mais perto revejo todos os meus amigos e amores.
Os olhos deles se desviam dos meus, suas expressões são de repudio, me sinto rejeitado e errado, mesmo sem saber qual foi o erro.
Mantenho-me de pé ao observar que ainda há quem me olhe nos olhos e estenda as mãos pedindo um abraço. Então, com a ajuda deles, caminho para fora dali deixando pra trás gritos de agonia.

Avisem os poetas românticos que o mundo é podre.

4 comentários:

Anônimo disse...

Nossa eu teria muito q escrever sobre isso, mas prefiro resumir com a frase de um sonhador - eu mesmo - dias melhores viram, temos continuar a caminhar por essas trilhas e sermos fortes...

mariana martins disse...

Muito,muito bom o post.
Você é um poeta abortado da cena onde as pessoas só caminham,onde as pessoas fazem figuração na própria vida.
Onde as pessoas só caminham.

Gabi disse...

"Avisem os poetas românticos que o mundo é podre."

Fato.
Você escreve MUITO bem, Will! Fui ali enfiar minha cabeça na terra de vergonha dos meus textos.

★ATRIZES e ATORES NORDESTINOS★ disse...

curti a óptica!!! pode ter certeza que voltarei mais vezes, pra ser e se auto conduzir...
beijos