sábado, 9 de agosto de 2008

Desistir como?




A sensação de ter alguém com a sua felicidade, mesmo que instantânea nas mãos, é horrível. Ainda mais se essa pessoa talvez souber o que dizer e o que fazer pra te deixar bem, mas fizer exatamente o contrário. Talvez não seja culpa da pessoa, mas eu gosto das coisas claras.
É preciso estar atento e não deixar seus sentimentos jogados por aí, à altura de qualquer um que tenha mãos para alcançar.
O quanto às coisas são surreais, o quanto são inimagináveis, o quanto pode acontecer em dois meses.
Eu me sinto tolo.
Como se herda tamanho sentimentalismo e tamanho apego?
Não desisto fácil, por mais que um par de pés esteja sobre a minha cabeça pisoteando sem dó, cheios de “sei lá”.
Enquanto isso eu me afogo em agonia, com sentimentos entalados no pescoço prontos pra se transformar em rios de desabafo.
Essas coisas a gente não aprende mesmo.
Eu queria um tempo longe de tudo que possa ser tentador para a minha mania de mediocridade. Pra poder voltar, acabar com esse coma e ter apenas as cicatrizes pra na hora certa me lembrar “opa, não vá fechar os olhos outra vez, rapaz”.
Eu não desisto, eu consisto e eu me diminuo por isso.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Finda tempestade, o sol nascerá





Acabou, e da pior forma possível.
Mas pouco me importa agora.
É incrível como a melhor pessoal do mundo pode se tornar a pior!

Passou como quis...


Como sempre passam...