terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Com quantos reais se faz uma realidade?




É bem verdade que me falta eloqüência para explicar o que quero, mas mesmo assim quero arriscar. Parece que há em mim juízo suficiente para pelo menos desabafar, mesmo sem ser entendido.
Sei o quanto meu pessimismo nos últimos anos foi irritante, e felizmente isso esta mudando espontaneamente. O acaso tem me abraçado de maneira carinhosa despertando uma expansão no meu horizonte.

Mas ainda quero gritar!

Tenho quase 20 anos, e me assusto me comparando com o que eu era há cinco anos atrás. Sim, normal. Mas tanta coisa se perdeu, exatamente as coisas que motivavam meu otimismo. Até quando sonhar não é tolice? Será que é mesmo a escolha certa o caminho dos seus sonhos e não o caminho da pressão social? Até quando você pode agüentar?
Decidi apostar nos meus sonhos, mas admito minha insegurança, meus medos. Vou à luta acreditando na minha capacidade, buscando recuperar o meu otimismo. Sinto falta da segurança que eu sentia no passado, da ingenuidade (ou não) com que eu via os fatos.
Com quantos reais se faz uma realidade?

Dividas fizeram um conhecido meu se matar. O pessimismo extremo, o sentimento de incapacidade e principalmente a pressão de ter que fazer tudo isso por um nome limpo e o sustento das filhas, o fizeram optar pela ultima opção de um ser torturado pela consciência, o suicídio. E onde estavam os sonhos? É bem provável que não tenha lutado pelos seus sonhos.

Desculpem a minha falta de coerência e eloqüência, mas estou bêbado, são 3 da manhã e os pensamentos simplesmente foram vomitados (não literalmente) no papel.